sábado, 27 de outubro de 2012

Álcool, Direção, Perdas, Dor e Revolta

Para as famílias que perderam parentes em acidentes de trânsito, restam superar a dor da perda de seu ente querido.
Foto da web


Mas para algumas famílias, além da dor e saudade, fica também a revolta e sede de justiça.Outras famílias buscam forças para superar o trauma, cuidando dos órfãos ou fazendo campanhas a fim de prevenir novas tragédias muitas delas até não creem mais na Justiça.

A dimensão da tragédia parece ainda mais cruel quando as mortes ocorrem em consequência da conduta do motorista que dirige álcoolizado. 

O trânsito brasileiro faz 43 mil vítimas por ano e outras 500 mil ficam feridas. É como se a cada 365 dias, caíssem 220 aviões como o Air Bus A330-200 da Air France. Contar os mortos, tabular os números e alimentar as estatísticas é fácil. Difícil é encontrar palavras que conforte uma mãe quando recebe a noticia que seu filho faleceu em um acidente de trânsito, difício mesmo encontra palavras para fazer uma criança entender que sua mãe ou seu pai até mesmo seu irmão nunca mais voltará. 

Para nos que fazemos a ONG ETEV acreditamos que essa triste realidade de nossas ruas, Avenidas e estradas só irá diminur quando de fato os órgãos do sistema nacional de trânsito (UNIÃO, ESTADO E MUNICÍPIOS), cumprirem o Código Nacional de Trânsito Art. 1º § 2º (O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito)como também seu art. 74º (A educação para o trânsito é direito de todos e constitui dever prioritário para os componentes do Sistema Nacional de Trânsito)quando nossos gestores cumprirem nossa Constituição no seu Art. 23º (É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: XII estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito). Nosso papel enquanto cidadão é de cobrar mais campanhas, fiscalizações e punução de verdade, mas é claro que temos que fazer nossa parte também, afinal o TRÂNSITO SÓ MUDA QUANDO A GENTE MUDA. 

Luiz Carlos André
Presidente da ONG ETEV

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