terça-feira, 22 de maio de 2012

TRÂNSITO NO BRASIL UMA TRISTE REALIDADE


RÂNSITO NO BRASIL UMA TRISTE REALIDADE
 

Na década 2000/2010, o número de mortes nas estradas, avenidas e ruas brasileiras passaram de 28.995 no ano 2000, para 40.989 em 2010, o que representa um incremento de 41,4%.  As taxas, considerando o aumento da po­pulação, também cresceram 25,8%. Forma em média 117 mortes por dia. Um aumento de 13,9% em relação a 2009, quando os acidentes deixaram 37.594 vítimas.

Apesar de tantas estatísticas negativas temos que destacar um resultado positivo, na última década, segundo os registros do SIM, o número de mortes de pedestres caiu, de 13.643 em 2000 para 11.946 em 2010, ou seja, 1.707 vidas preservadas. Atribuímos essa vitória às campanhas educativas e às políticas públicas de segurança viária como, por exemplo, passarelas, lombadas eletrônicas e faixas de pedestre, implantadas por todo País. 

 



Não podemos dizer o mesmo quando destacamos os motociclistas, cuja mortalidade aumentou 244% nessa última década, passando de 3.910 mortes em 2000 para 13.452 em 2010. Conforme o Mapa da Violência no Brasil, elaborado pelo Instituto Sangari, em cada três desastres com mortes registrados pelo Denatran, em 2010, um envolveu motociclista. Isso torna o Brasil o segundo país do mundo em número de vítimas de acidentes com motos.
Mortalidade por acidentes de trânsito na região Nordeste na década 2000/2010.
A Paraíba foi o terceiro Estado da região Nordeste com maior crescimento de óbitos, passando de 396 mortes em 2000 para 836 em 2010. Confira na tabela abaixo. 

 

Muitos falam e colocam a culpa no crescimento populacional e no crescimento da frota, mas as estatísticas do Estado do Rio de Janeiro provam que isso não é verdade. Destacamos que entre os 26 Estados mais o Distrito Federal, a mesma pesquisa mostra que o Estado do Rio de Janeiro foi o único que conseguiu reduzir os números de mortes por acidentes de trânsito. Em 2000 morreram 2.956 pessoas, em 2010 2.296, 660 VIDAS PRESERVADAS.  Esse resultado decorre de medidas acertadas como, por exemplo: DECISÃO DE GOVERNO EM COMBATER A VIOLÊNCIA NO TRÂNSITO, CAMPANHAS EDUCATIVAS PERMANENTES, FISCALIZAÇÃO CUMPRIMENTO DA LEI SECA, PUNIÇÃO E PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE.
 

   
Sabemos que nos últimos dois anos em todo Brasil vem sendo feito ações para coibir esse crescimento, e a PARAÍBA também tem feito sua parte, podemos destacar algumas: Conferências de educação para o trânsito, Criação de comitê de combate as acidentes de trânsito, reativação do conselho Estadual de Trânsito, fiscalização, iniciativas de ONGs e participação da sociedade.  Todas essas medidas foram de forma tímida e de pouca duração, mas que já teve um pequeno resultado, por esse motivo não podemos parar. 
 


Portanto enquanto cidadãos temos que cobrarmos mais infraestrutura viária, políticas públicas de Estado e não de governo, voltada para educação e segurança no e para o trânsito, campanhas permanentes que seu  objetivo seja de sensibilizar a população na busca de uma mudança de comportamento e consciência, muito mais fiscalização, punição de verdade e que os próprios órgãos cumpram o que diz o CÓDIOGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO no seu artigo 1º inciso II e III, no seu artigo 74º e principalmente o Cumprimento de nossa CONTITUIÇÃO no seu artigo 23º inc. XII.  
Ascom ONG ETEV.

Fonte de pesquisa: Mapa da Violência 2012 

INSTITUTO SANGARI

VEJAM REPORTAGEM TV CABO BRANCO



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